Estou começando a me ver como sou.
Como estou estruturado no verdadeiro ser que nasceu de minha mãe e pai.
Como estou estruturado no verdadeiro ser que nasceu de minha mãe e pai.
Depois de tanto tempo de ter sido o personagem, e depois o outro e mais outro.........uma luz atravessou-os e me vi inteiro e pristino, da primeira vez sem mêdo, e com um pouquinho de amor de mim para mim, que se transformou em pedra bruta, a ser lapidada pelos meus pés e mãos guiados pelo eterno, no caminho que a cada passo vai construindo a forma que vibra do ínfimo dos ínfimos micros elementos que se misturam inteligentemente em expansão infinita e expontânea.
Tão complicado parece esse ser "Eu", mas tão simples de saber andar , falar , escutar , ver , sentir ....................amar.
Que amar é se sentir todo único, embora dual, tocando seu oposto dentro de si, e traduzindo se inteiro, mesmo consciente dessa dualidade criativa que se chama viver.
Não me perco mais , não me lamento de ter sido menos do que poderia, pois na verdade fui mais com tão pouca energia em harmonia com a minha essência.
Falo agora , não de mim, mas do que se expressa vindo de um ser misteriosamente ordenado por regras inexplicáveis e inquestionáveis no estágio em que me vejo lúcido, transparentemente luz e escuridão, transmutadas no crescer.
Sim, meu primeiro momento tangível.
Eduard Maldus